Qual profissional de segurança eletrônica nunca se deparou com estas duvidas?
Você tem um cliente e existe a necessidade de uma forma de redundância de gravação das imagens do sistema!
Ok , falamos em redundância mas e seus discos locais são apropriados?
Entender que não só os discos de sua unidade NAS, dos servidores NUVEM devem ser desenvolvidos e atualizados para as altas resoluções podem trazer uma tranquilidade na hora de reproduzir suas imagens!
Assista nosso artigo sobre discos para tais aplicações e esclareça todas as suas duvidas!
Ja escrevemos sobre gravação em unidades NAS e sobre a propaganda do fim dos gravadores de vídeo por uma empresa na EXPOSEC 2018.
Na realidade são aplicações distintas mas sempre devemos considerar a gravação em nuvem como uma gravação em redundância, ou seja uma segunda forma de gravação com o objetivo de preservar as imagens em caso de violação do local principal de armazenamento.
Vamos a baixo listar alguns artigos sobre o assunto já publicados, começando pelos cálculos necessários para a infraestrutura do projeto
Ok mas como funciona o acesso a estes dispositivos?
Depende! cada fabricante de câmeras e gravadores disponibilizam diferentes formas de acesso que podem ser:
- RTSP
- SDK Ou API
- NAS
- Cloud de terceiros ( Google Drive, dropbox etc)
O que muda? Muita coisa!!
RTSP
( fonte Wikipedia)
O Real Time Streaming Protocol (RTSP) é um protocolo a nível de aplicação desenvolvido pela IETF em 1998 com a RFC 2326para controle na transferência de dados com propriedades de tempo real. RTSP torna possível a transferência, sob demanda, de dados em tempo real como áudio e vídeo. Ele serve para estabelecer e controlar um único ou vários streams sincronizados de mídias contínuas pertencentes a uma apresentação.Utiliza os protocolos TCP e UDP na porta 554.
O conjunto de streams a ser controlado é definido por uma descrição de apresentação, normalmente um arquivo, que pode ser obtido por um cliente usando HTTP ou outro meio como e-mail; e, pode não necessariamente estar armazenado em um servidor de mídia. Uma descrição de apresentação contém informações sobre um ou mais streams que compõe a apresentação, como endereços de rede e informações sobre o conteúdo da apresentação, além de parâmetros que tornam possível ao cliente escolher a combinação mais apropriada das mídias.
Vantagens:
- Quase todos os dispositivos atuais possuem o protocolo RTSP
- Não existe necessidade de Homologação na maioria das vezes
Desvantagens:
- Velocidade do acesso
- Segurança
- Monitoramento e integrações com funções embarcadas indisponíveis nesse tipo de acesso.
SDK ou API
Neste caso o acesso é feito através da homologação do acesso aos dispositivos de acordo com as bibliotecas desenvolvidas pelo fabricante.
Vantagens:
- Integração com recursos embarcados nos dispositivos tais como analíticos de vídeo
- Integração com status de funcionamento e alertas gerados pelos dispositivos
- Maior segurança e velocidade no acesso .
Desvantagens:
- Necessidade de homologação pelas plataformas de gravação e monitoramento.
- Atualizações do acesso de acordo com os upgrades de firmware.
NAS ou Storage
Conhecidos como NAS, Storage, RAID e por diversos nomes, este tipo de gravação utiliza um protocolo específico chamado NFS ( Networking File System) e segue um padrão de configuração e acesso tanto para gravação de arquivos de computador quanto para imagens de gravadores.
O que se faz necessário é a compatibilidade deste protocolo no gravador seja ele um DVR ou NVR.
A quase 2 anos escrevemos um artigo com tutorial sobre esta solução que é muito útil porem necessita de boa infraestrutura de rede e a torna a melhor solução para redundância no mesmo local ou REDE do Gravador e do Storage, porém devemos considerar a possibilidade de violação deste local e também pensarmos em uma gravação remota.
Assista nosso artigo sobre gravação em unidades de rede e nosso vídeo gravado no estande da Seagate.
Em nosso laboratório utilizamos uma unidade NAS Zyxel 540 e dispomos em nosso portal um treinamento gratuito sobre este equipamento e sua aplicação.
Gravação em Cloud ( Nuvem)
Este é um dos assuntos que despertam as maiores dúvidas em nossas mídias e grupos e por isso acima descrevemos os principais protocolos e meios de acesso a DVRS, NVRs e câmeras IP.
Precisamos estudar antes de mais nada a infraestrutura do local, os riscos de exposição dos equipamentos e a melhor forma de ter uma opção de gravação em redundância no local.
Nosso mercado está sendo invadido por ” Plataformas” de gravação em Nuvem e entender o modo de acesso e protocolo aos dispositivos serve como base para que se decida qual a melhor solução.
A maioria das plataformas do mercado são desenvolvidas para acesso via RTSP e a cima já comentamos as vantagens e desvantagens desse tipo de acesso.
Entre nossas análises e feedbacks que recebemos em nossas mídias existe uma diferença enorme entre as plataformas, de um lado temos portais com ferramentas limonadas e soluções avançadas como é a plataforma Digifort Nuvem.
Quais as diferenças?
- Versão Enterprise do VMS Digifort
- Suporte a I/O integrados nas câmeras e Gravadores
- Suporte a funções analíticas embarcadas nos dispositivos
- Suporte a LPR e demais recursos avançados.
- Aplicativo para Celular e Client para PC
- Servidor Digifort virtualizado.
Acesse a baixo nosso artigo com WEBINAR e Live no Facebook sobre a plataforma.
Como descrevemos neste artigo, a infraestrutura, o modo de acesso aos dispositivos, o modelo de dispositivo NAS e plataforma para gravação em nuvem devem ser escolhidos e designados de acordo com a solução desejada para seu projeto, opte sempre por soluções profissionais e adequadas a fim de obter o melhor resultado.
Fuja de discos recondicionados, antigos e com procedência duvidosa!
Conte com nossa equipe pra auxiliar você e sua equipe nestes e em quaisquer assuntos relacionados à segurança eletrônica!
Muito bom os assuntos abordados.
Abraços,
Guilherme Mello